Proteção para CDs e DVDs


Introdução

"Os consumidores precisam entender que comprando qualquer produto pirateado, estão cooperando na canibalização da indústria, que amam, " diz Kathlene Karg, Diretor de Propriedade Intelectual e Política perante o Público da Associação de Software Digital Internacional (IDSA).

Neste momento, cópias ilegais do filme "Titanic" estão sendo vistas bem como cópias irregulares de jogos populares estão sendo rodadas. Apesar dos melhores esforços de grupos internacionais antipirataria, as estatísticas sobre pirataria continuam subindo, o que sugere a pergunta: Realmente pode a meta do Grupo Técnico de Trabalho para proteger direitos autorais e soluções de antipirataria mudar qualquer coisa?

Está clara a influência de Hollywood na preocupação para liberar a proteção de cópias. Hollywood teve um papel importante na correria de lançar o DVD-vídeo no mercado, a proteção de cópia do DVD-ROM, para a maioria, foi totalmente ignorada. Os fabricantes da tecnologia dizem que esta negligência benigna mudará, mas o futuro parece incerto. Afinal de contas, a proteção da cópia de CD-ROM nos EUA permanece relativamente estagnada. Certamente, a única coisa que mudará os hábitos de cópia do consumidor, dizem muitos analistas, é a educação.

O porta-voz de da Scandiplan Tecnology, Joergen Espensen, confirma a relutância dos fornecedores norte-americanos de software para implementar a proteção dos seus produtos. "Parte desta história vem dos meados de 1980, quando os esquemas de proteção de cópias de disquete perderam popularidade, porque os usuários legais tinham freqüentemente problemas, os conteúdos do disco rígido eram danificados devido aos sistemas de proteção e a segurança do código era baixa.

Entretanto, as atitudes estão começando a mudar nos EUA. A demora de tempo na tecnologia é agora muito pequena e um número crescente de produtos provém de japoneses ou empresas européias. Assim sendo as publicações ou pacotes de software que são distribuídos mundialmente devem ser implementados em todos os lugares ou não absolutamente."

Retorna ao Índice


O Problema da Pirataria sob uma perspectiva Mundial

De acordo com um estudo libertado pela Aliança de Software Empresarial e a Associação de Publicadores de Software, foram pirateadas quatro entre dez novas aplicações de software empresariais instaladas globalmente em 1997, com perdas de receita da ordem de US$11,4 bilhões. Dos países analisados, os Estados Unidos registraram a maior pirataria - atingindo o montante de US$ 2,8 bilhões - enquanto a China informou a mais alta taxa de pirataria , atingindo o colossal número de 96 por cento.

Seguindo este estudo, o Representante Comercial norte-americano libertou sua lista "Especial 301", que focaliza países, que permitem pirataria em seu território. Especialmente problemáticos para a indústria de software de entretenimento são a China, Taiwan, Paraguai, e Bulgária. Na realidade, a Associação de Software Digital Internacional (IDSA) estima uma perda de US$3,2 bilhões somente para software de entretenimento.

Kathlene Karg, Diretora, da Propriedade Intelectual e Política perante o Público da IDSA (Associação de Software Digital Internacional) , observa que a situação não está melhorando. "A Pirataria não melhorou", diz ela, houve há pouco uma mudança de onde um produto pirateado está vindo e como está sendo distribuído. "Por exemplo, a tecnologia de CD-R tornou a cópia ilegal mais fácil e algumas pessoas estão vendendo um CD-R pirateado gerado pela internet pela bagatela de US$ 10,00.

Infelizmente, Karg explica, "Piratear software pode ser feito incognitamente e gerar dinheiro vivo rápido". Para minimizar estes desenvolvimentos, recomenda um castigo de âmbito mundial às pessoas que estão fazendo a pirataria. "Políticas precisam ser implementadas, que processem àqueles que vendem dispositivos de modificação ilegal, como aqueles que quebram o código regional de DVD," conclui ela. Além disso educação pública também é fundamental. "Os consumidores precisam entender, que comprar produto pirateado, estão canibalizando a indústria, que amam ".

Retorna ao Índice


Proteger ou não Proteger: Soluções Propostas

Dos 25 publicadores de software contatados para este artigo, nenhum estava pronto a testar qualquer produto determinado. É porque não querem se envolver ou porque não estão atualmente satisfeitos com os produtos disponíveis? A resposta, parece, permanece aberta a interpretações.

A maioria dos esquemas de proteção de cópia de hoje está sendo tratado atualmente ou supervisionado por estúdios de Hollywood, que tomaram uma posição agressiva sobre proteção por direitos autorais. E o Grupo de Trabalho da Tecnologia de Proteção de Cópia (CPTWG) - um comitê desenvolvido pelo Foro DVD para pesquisa de antipirataria e soluções de proteção de cópia - está atualmente considerando propostas para unificar tecnologia de marca d'água e marca de autenticação para copiar digital-a-digital, que já aumentará o Esquema vigente e codificação regional em uso. O grupo também está trabalhando para estender a proteção à Internet bem como às transmissões via satélite.

Outra solução freqüentemente considerada pelos estúdios é a marca d'água, que embute uma marca no próprio vídeo. Embora transparente ao usuário final, a marca d'água no vídeo é codificada para sempre, seja prensado no DVD ou transmitida via satélite. O valor desta técnica, entretanto, é freqüentemente questionado.

Enquanto muitos analistas da Indústria consideram a marca d'água "muito passiva" para trabalhar, o vice-presidente senior da Macrovision, Mark Belinsky, diz que pode, "do ponto de vista de um pirata, ser muito difícil livrar-se". As vantagens primárias da marca de autenticação, que existem como nada mais do que uma marca estampada sobre o disco, não interfere com a gravação e sua sutileza - não pode ser copiada por um gravador e assim, só pode ser copiado por discos impressos. Então, os piratas terão que ter a sua própria máquina de reprodução para fazer discos com marcas de autenticação, de acordo com Belinksy.

Belinsky permanece otimista sobre o sucesso da proteção de cópia do DVD por direitos autorais notando que, em julho, mais de seis milhões de DVDs tinham sido codificados com a proteção de cópia digital-para-analógica da Macrovision. Além disso, 75 por cento de todos os discos da Macrovision produzidos no ano passado - foram protegidos, reivindica ele.

"A tecnologia é licenciada para ambos tocadores de vídeo DVD e fabricantes de DVD-ROM, que incorporaram circuitos Macrovision em seus produtos para proprietários de direitos , que adicionam certos comandos em seus discos ativando a proteção da cópia", explica ele. A Macrovision também se associou com a Digimarc e a Royal Phillips Electronics para oferecer uma solução combinada ao CPTWG para marca d'água e autenticação de DVDs para copias digital-a-digital. Juntas, Belinsky adiciona, as companhias estão oferecendo 15 patentes.

Outra solução de DVD que foi apresentada ao CPTWG (Grupo de Trabalho) vem do time da IBM e NEC. De acordo com Alan Bell, diretor de programa para o escritório de projeto DVD da IBM em cooperação com o CPTWG, o foco de sua solução é minimizar positivos falsos, que acontecem quando o sinal de uma "única cópia" resulta de criptografação. "Prestamos atenção particular para eliminar a probabilidade de adquirir um positivo falso durante a criptografação. Usando nossa tecnologia, podemos dizer que a probabilidade de ocorrer uma é tão baixa que durante a vida normal de um gravador, você deveria ter menos de uma ocorrência estatisticamente falando".

"Uma das partes mais difíceis de desenvolver este sistema de proteção de cópia", continua ele, é tratar com o cenário da "cópia única" (positivo falso). Isto é particularmente relevante na distribuição eletrônica de vídeo digital, inclusive radiodifusão via satélite. Uma vez que a "cópia única" é feita, a própria cópia deve ser protegida contra cópia sem autorização adicional". Bell conclui, "em nossa proposta, o vídeo é remarcado dentro do gravador de vídeo para indicar que nenhuma copia adicional seja permitida".

Retorna ao Índice


Seguindo o CD-ROM: O DVD-ROM deve seguir o mesmo exemplo?

Obviamente, o DVD-vídeo foi o centro recente de atenção na proteção de cópia. Enquanto a tecnologia baseada em software puder talhar sua tecnologia de CD-ROM para DVD-ROM, a tecnologia especifica de DVD-ROM permanece muito pouco. Mas isso não minora o valor da tecnologia atualmente disponível para CD-ROM.

O "Disco Seguro" desenvolvido através de sociedade entre Macrovision e C-Dilla Limited primeiro saiu nas ruas no último trimestre e utiliza uma assinatura digital como autenticação, bem como criptografação para proteger o conteúdo do CD-ROM. A assinatura digital - que não pode ser copiada por gravadores de CD ou equipamento de matriz - é acrescentado a cada disco original. O software de autenticação lê a assinatura digital permitindo ao programa ser decifrado e rodar normalmente . Cópias sem autorização não funcionarão.

O software necessário para "aplicar" o "Disco Seguro" em novos títulos está disponível nas instalações de reprodução da Macrovision e Doug Carson & Associates, um fornecedor de CD-ROM, que domina software com base em Cushing, estado de Oklahoma.

Os publicadores de software que procuram usar a tecnologia devem entrar num acordo de uso com a Macrovision, e então direcionar sua matrização e provedores de serviço de reprodução para por em prática a tecnologia.

"Antes do processo de matrização, o produto é criptografado com um titulo único de chave por produto", explica Peter Newman, Diretor Gerente da C-Dillas. Durante a execução do título, a chave de descriptografação é extraída da marca d'água e o método de extração não é exposto ao hacker. Isto é terminado de tal modo que não afeta o desempenho de tempo real do título".

Por enquanto, o "Disco Seguro" está sendo direcionado para o mercado de jogos. Tipicamente, um publicador de jogos precisaria gerar um-a-dois por cento adicional de receita de vendas (anteriormente perdido à pirataria) para cobrir o custo adicional do "Disco Seguro", de acordo com Newman. Esta tecnologia será estendida "no tempo devido" para cobrir o software e conteúdo de publicação em discos de DVD-ROM, de acordo com Brian Dunn, vice-presidente da Macrovision.

Enquanto o "Disco Seguro" for relativamente novo, a TTR Technologies Ltd. tem estado comercializando sua tecnologia agressivamente durante os últimos dezoito meses. Sua oferta, "DiscGuard", coloca uma "assinatura" digital indelével na matriz de vidro durante a matrização, que pode ser lido pelo crive de CD-ROM, mas não pode ser duplicado através de gravadores de CD ou re-matrização. Sem aquela assinatura, o software não pode ser usado.

A Nimbus CD International, uma das maiores reprodutoras da indústria, anteriormente tinha a exclusividade nos direitos de fabricação de CDs "DiscGuard" protegido numa base mundial, mas aquela exclusividade extinguiu-se em setembro. De acordo com TTR vice-presidente assistente Tamir Rotir, a companhia tem aproximadamente 12 outras reprodutoras que estão na espreita.

No lado publicitário, assinou contratos com EHQ, no Extremo Oriente, Hed-Arzi Multimedia, Compedia, e TAT, todas com base em Israel; a DigitalX do Reino Unido e a New Media Generation da Rússia. O "DiscGuard" foi usado para proteger a Barbie pela Mattel na Turquia.

Nocopi Technologies, sediada em West Conshohocken, Pennsylvania, oferece uma série de "tintas invisíveis" e elementos aditivos que podem ser aplicados praticamente em qualquer lugar no produto, em qualquer ponto no canal de distribuição, inclusive na loja ou pontos de entrada. O Vice-presidente de venda de produtos da Nocopi Michael McGovern diz, "Esta tecnologia permite que possuidores de propriedade intelectual executem um teste por meio do qual um disco autêntico reage com uma resposta clara, imediata, e irreversível. Por outro lado, discos não-autênticos não responderão". Outra tecnologia da Nocopi permite a um possuidor de propriedade intelectual executar um simples teste primeiro na embalagem externa e se julgar autêntico, ele ou ela não precisará testar mais. "Quanto ao custo, os clientes da Nocopi pagam uma quantia pelo direito de licença da tecnologia, baseado no volume. Geralmente, para grandes quantidades, a taxa é uma fração de um centavo por unidade protegida", diz McGovern..

Wave Systems, sediada em San Jose, estado da Califórnia, tem uma maneira completamente diferente de encarar a proteção. A companhia está buscando sociedade com provedores do ramo e OEMS para entregar discos de CD-ROM e DVD-ROM com computadores. Para comprar conteúdo eletrônico, os clientes devem possuir um cartão de crédito ou dispositivo periférico com medidor de onda embutido e uma porção de CDs contendo marca de onda ou um novo PC, que tem instalado um medidor de onda. Uma vez que o medidor de onda estiver registrado com a rede de onda - o sistema de processamento de transações da Companhia passa a monitorar créditos, pagamentos, uso e informação de direitos autorais - os clientes podem comprar conteúdos nos CDs ativados. Qualquer CD pode se tornar "Onda Ativado", de acordo com o gerente de relações públicas da Wave Systems Kent Kappen. Os clientes podem também comprar CDs "Onda Ativado" para seu sistema a qualquer tempo, jamais pagarão mais do que o preço corrente pelo material. Os preços das OEM variam dependendo das ofertas.

Os DVD-cops da Scandiplan Technology são um sucessor do seu sistema CD-Cops. De acordo com Joergen Espensen, o processo de DVD-cops imita os CD-Cops desde a matrização e reprodução; os arquivos a serem protegidos pelo DVD-cops são modificados de antemão. "Depois da produção, umas poucas amostras dos DVDs prateados, prensados e acabados são colocados num PC e medidos com uma ferramenta de software especial de DVD-cops", explica Espensen. "A tecnologia avançada embutida no DVD-cops é usada para distinguir de qual matriz os DVDs foram prensados. As medidas são combinadas num código de nove-dígitos, que o usuário final deve entrar na primeira vez que ele ou ela usar o produto".

"Todos os DVDs prensados da mesma matriz partilham o mesmo código" ele continua. "O código por sua vez é distribuído junto com o produto. Cada vez que o produto é utilizado, o DVD é medido e comparado com o código embutido de nove dígitos. Este processo toma apenas cinco segundos. Há também à mão uma rede para tirar dúvidas, bem como proteções por tempo decorrido, que só exigem que o DVD seja inserido a determinados intervalos. Uma taxa de inscrição é cobrada e a taxa de licença corresponde a um por cento do preço de varejo do DVD", diz Espensen.

Irvine, Rainbow Technologies da Califórnia também oferece um produto chamado Sentinel LM (Gerente de Licença), que permite aos desenvolvedores adicionar vigência de capacidade de licença a qualquer aplicação Windows ou UNIX. As aplicações podem ser licenciadas em base única ou em rede. "Usando a interface gráfica da Sentinel LM, os desenvolvedores podem adicionar licença às suas aplicações com apenas alguns cliques", diz o Gerente de Comercialização Internacional da Rainbow, Mike Emerson. Os preços segundo notícias começam em US$ 395 para o equipamento de um desenvolvedor e variam desde US$ 495 por ano para gerar um número ilimitado de licenças demos até US$ 20,000 para gerar 10,000 licenças permanentes.

Retorna ao Índice


Não esqueça da TRANCA

Ainda outro método de proteção de cópia que anda de um lugar para outro, apesar de seu alto custo, são as "trancas" (Hardware locks). As "trancas" são fechaduras de hardware (Hardware locks), que se prendem a uma porta do computador (normalmente a porta da impressora) e conecta-se com a aplicação para proporcionar descriptografação. As "trancas" também podem executar outras funções, como verificar um certo número de série ou código antes de permitir rodar uma aplicação. A informação de segurança dedicada à CPU dentro do CD ajuda certificar a CPU antes de executar uma cópia. Além de proteger o software, a Rainbow ostenta uma forte presença no mercado de "trancas", particularmente no além mar, onde cerca de 50 por cento de seus produtos já foram embarcados.

"O software não proporciona o nível de segurança que estes mercados exigem", diz Emerson. Mas as "trancas" podem custar caro, cerca de US$ 20 cada. Apesar do alto preço unitário, a Rainbow "espera vender três milhões do Sentinel Super Pro este ano para mercados verticais ou distribuição internacional", projeta ele. Os mais recentes clientes incluem Autodesk, Chyron, Corel, Fujitsu Software Corporation, Macromedia, e Micro Focus.

O "Hardlock" dá aos desenvolvedores uma escolha de proteger qualquer aplicação em DOS ou Windows 3.x, 95/98, ou NT e seus dados relativos com ou sem modificações do código de fonte. Além disso, sua funcionalidade de encriptografação de dados armazena os dados do arquivo em forma encriptografada no disco rígido. Após ativação, os dados passam através do BASIC para processamento e são exibidos em forma descriptografada. Após desativação, diz a companhia, o processo é invertido para restabelecer os dados à sua forma encriptografada no disco rígido, protegido de qualquer acesso não autorizado. O dados encriptografados do "Hardlock" são terminados em baixa prioridade a seguir. O custo médio de dispositivos de "Hardlock" varia de US$20 a US$40, dependendo da quantidade e do tipo de dispositivo selecionado.

Retorna ao Índice


O Ponto de Vista dos Editores

"Os profissionais sempre acharão um modo de copiar seus discos", pondera Eugene Evans, presidente da Infinite Ventures.

Embora os editores de software tenham estado focalizando no debate a encriptografação, as soluções não têm sido implementadas, devido a custos elevados como causa fundamental. Afinal de contas, se a tecnologia empregada não funciona, isto é dinheiro jogado no lixo. Mas há outras considerações, tais como velocidade, que está afetando o ritmo de breve aceitação. De acordo com Karg da IDSA, os jogos são apenas um exemplo de produtos que podem não ser beneficiados com o benefício da proteção de cópia. "Os jogos baseiam-se em tecnologia rápida", diz ela, "e quão rápido você alcança seu controle. O fato é que se você puser uma encriptação nos atuais códigos, reduzirá a velocidade em tudo. Assim, se o produto é codificado, não é um grande estouro no mercado porque é mais lento. As pessoas não o piratearão porque não será um jogo popular".

A Activision foi um dos primeiros editores a comercializar na rua títulos de DVD, isto é versões reeditadas do Spycraft and Muppet Treasure Island. "A proteção de cópia para DVD-ROM, neste momento, não é uma saida aqui e na Europa", diz Brad Crystal, vice-presidente de vendas OEM da Activision. "Mas títulos de CD-ROM embarcados para a Europa têm de ter alguma repressão extra", explica ele.

Muitos varejistas europeus acham que os produtos protegidos contra cópias, desencorajarão alguns piratas casuais, o que corrói as vendas. "Se os títulos não são protegidos, os varejistas acham que os clientes em potencial não virão às suas lojas, porque já terão obtido cópias pirateadas. Se o produto já vem com proteção de cópia, temos uma chance de vender mais produto aos varejistas", diz ele. O Sr. Crystal, entretanto, não teceu comentário de que forma a Activison usa a proteção.

Outra companhia que fez sua lição de casa relativamente à proteção de cópia foi a Microsoft Corporation. Na expectativa, a companhia espera passar de 12 a 18 meses antes que tenha muito mais do que inibições visuais no mercado. De acordo com o gerente do programa antipirataria da Divisão de OEM (Organização e Métodos) da Companhia, Goetz, a Microsoft está usando atualmente o holograma "Nimbus 3-D i.d" para proteger seus produtos. Nimbus e a tecnologia Holográfica Aplicada pode ser posta na banda de espelho interna do disco durante o estágio de matrização, diz Goetz, ou hologramas de face total podem ser aplicados no disco durante o estágio de reprodução. A Microsoft escolheu optar pelo uso da "banda-de-espelho-interna" no Winows 98.

"Desde que é tão difícil de falsificar o 3-D i.d" Goetz continua, "usuários finais ou empresas podem examinar superficialmente um produto e dizer se é genuíno ou não. Porque fizemos uma tal ampla campanha educacional, que os falsificadores que realmente quiserem passar seus produtos como genuínos vão ter de reproduzi-los. Mas nós ainda temos de examinar algumas cópias passáveis".

Purcellville da Infinite Ventures da Virginia é outro editor que enfrenta a escolha de utilizar proteção de cópia no DVD para seus produtos DVD-ROM. O presidente Eugene Evans diz "que a companhia não está planejando atualmente utilizar qualquer proteção de cópia em seu DVD - Dracula Unleashed - porque é muito caro e muito demorado". Afinal de contas, argumenta ele, "Os profissionais sempre acharão um meio de copiar seus discos. Acho que o trabalho que está sendo feito para proteger cópias perfeitas de filmes de DVD beneficiará o software a longo prazo".

Enquanto isso, diz ele, a companhia está planejando uma série de discos DVD e considera alguma pirataria como "alargando potencialmente a consciência de nossos títulos. Minha convicção é de que qualquer um que se dá o trabalho de comprar ou aceitar DVD pirateado jamais iria comprar de qualquer jeito, assim as vendas não foram perdidas". Desta arte em vez de gastar tremendos recursos para "proteger" discos, Evans aconselha atacar a fonte. "Os esforços da SPA e IDSA e ainda incursões contra piratas trarão mais benefícios do que qualquer proteção de cópia pudesse fazer", adiciona ele.

Retorna ao Índice


O futuro da Proteção de Cópia do DVD: Realidade ou Fantasia?

As notícias boas para revolucionários antipirataria são aquelas que englobam provedores de todas as espécies - música, cinema e software - estão começando a trabalhar para desenvolver soluções e continuarão assim fazendo. Até então, a pirataria não desistiu e muito provavelmente não desaparecerá tão cedo. Porém se não tornar isto difícil, moroso e dispendioso para o pirata praticar sua ação, pelo menos minimiza o problema. Se vamos controlá-los e eventualmente derrotá-los, o futuro dirá.

Retorna ao Índice


Demolindo uma epidemia Global: Pirataria e o Fundo do Poço

De acordo com um estudo administrado pela International Planning and Research Corporation para a Business Software Alliance e a Software Publishers Association, o declínio no percentual de 1997 foi compensado pelo aumento do número de aplicações de softtware, resultando numa maior perda de dólares de maneira geral. Os dez países no topo da lista, que tiveram a maior perda são:

PAÍS # PERDA TOTAL EM US$ # % DE PIRATARIA
EUA # $2,8 bilhões # 27%
China # $1,4 bilhões # 96%
Japão # $0,8 bilhões # 32%
Coréia # $0,6 bilhões # 67%
Alemanha # $0,5 bilhões # 33%
França # $0,4 bilhões # 44%
Brasil # $0,4 bilhões # 62%
Itália # $0,3 bilhões # 43%
Canadá # $0,3 bilhões # 39%
Reino Unido # $0,3 bilhões # 31%

Retorna ao Índice


Escolhendo um esquema de Proteção: Olhe antes de entrar

Enquanto o número de métodos de proteção disponíveis parece impressionante, escolher "o certo" não é uma tarefa fácil. Joergen Espensen da Scandiplan apresenta seu conselho aos editores, que se preocupam com a proteção de cópia:
· Fique longe de fazer proteção por conta própria
· Use um produto de segurança atualizado e pague por suporte e consulta
· Teste o produto final "protegido " em um laboratório antes de sua liberação
· Escolha um produto com um sistema de salvamento discado, de forma que os clientes com problemas possam ser atendidos convenientemente
· Desenvolva suporte pela Internet para drivers novos ou módulos de proteção

Retorna ao Índice


Necessidades do Grupo de Trabalho da Tecnologia de Proteção de Cópia (CPTWG) para soluções de Marca d'água e Autenticação

1. Visibilidade: A tecnologia não deve afetar a qualidade do vídeo.
2. Robustez/Confiabilidade: A marca embutida deve resistir à transmissão.
3. Nenhum Positivo Falso: Não deve registrar um sinal de "cópia única".
4. Funcionalidade: Deve ser capaz de suportar autorização de cópias únicas.
5. Segurança: Deve ser difícil da marca ser removida.
6. Custo: Deve ser o mais razoável quanto possível.

Retorna ao Índice


CUSTO: Deve ser estimado tão razoavelmente quanto possível. Proteção para o "Wild Blue" (Laser)
Acolá: O Plano de Ação da Dow "First Draft" (primeiro esboço).

A divisão de plásticos de Midland, da Dow Chemnical Company sediada em Michigan tem uma nova iniciativa inteira para proteção de cópia que, no fim de agosto, ainda estava em desenvolvimento. Diz T.J. Wainerdi, gerente de mercado global de mídia ópticas, que o modelo de antipirataria da Dow será direcionado a discos capazes de conter 30 GB ou mais. As televisões de alta definição digital já começaram a despontar e "para rodar um vídeo de duas horas numa televisão de alta definição digital, o disco precisará de ter no mínimo 30 GB de informação, assim sendo estes discos já estão na esquina", prediz ele.

Como um meio para um fim, a Dow está desenvolvendo um novo polímero, conhecido como Polycyclohexylethylene (PCHE-Policiclohexiletileno), que oferece a combinação de leveza e transparência necessárias para tal disco. Os discos atuais usam policarbonato, não são bastante leves e potencialmente não são bastante transparentes, diz Wainerdi, para conter tal volume.

Quando você põe um disco no aparelho, este disco precisa rodar. Quanto mais rápido girar aquele disco, maior quantidade de transferência de dados você obterá. Isto é tudo depende diretamente do peso. Se nós temos o polímero óptico de maior peso disponível e só estamos dispostos a vendê-lo para esta aplicação, podemos reportar volumes vendidos e comparar o número de discos pedidos pelos clientes ao número realmente reproduzido. Como parte de um acordo de transporte, só venderíamos para reprodutores legítimos bem como a qualquer outro fornecedor de PCHE.

A discrepância será reportada à agencias atualmente empenhadas em administrar perdas por pirataria. Se um pirata quiser usar outro material, tal como policarbonato, o disco seria potencialmente pouco transparente e com peso excessivo, tornando-o não rodável," explica ele. Detalhes e custos permanecem indeterminados.

Retorna ao Índice